sábado, 1 de novembro de 2008

a história de Osvaldo Oliveira

Osvaldo Oliveira, hoje com 73 anos, vive em Fortaleza e na ativa. Começou a cantar na década de 50 e tornou-se sucesso nos muitos programas de rádio em Belém. Em 1959, mudou-se para o Rio de Janeiro, com uma carta de recomendação de Edyr Proença para a rádio Tupi. No ano seguinte, gravou duas músicas numa coletânea da Continental e, com o sucesso, ganhou o próprio 78 rotações. Em 61 gravaria ainda outro “compacto” e o primeiro elepê, “Eternas lembranças do Norte”, que continha basicamente forró e no qual assinava quatro músicas. Vavá estava na nata dos forrozeiros da época, entre Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.

Trocou a Continental pela CBS, onde gravou três elepês e integrou uma famosa caravana de forró, que percorria o Brasil levando o talento de gente como Marinês, Trio Nordestino e Messias Holanda. “Nesta época fui o primeiro a gravar, no Brasil, um merengue com letra”, lembra ele, citando “A Deusa do Mercado São José”. E o melhor estava por vir: um bolero seu gravado por Abdias estourou em vários Estados e um dos diretores da CBS, Evandro Ribeiro, deu a dica: “Estás fazendo filho na mulher dos outros”. No ano seguinte, 1972, Vavá gravou “Só castigo”, disco de bolero cuja música-título foi um dos maiores sucessos do ano e lhe rendeu o maior orgulho da vida. “Num belo dia, ao chegar à CBS, olhei na parede o quadro dos maiores vendedores do ano, e vi meu nome à frente do de Roberto Carlos: eu vendera mais do que ele no Norte e no Nordeste”.

Sucesso - “Só castigo” (“Aí está/Aquele amor que pertenceu à minha vida/A quem outrora eu chamava de querida...”) fez tanto sucesso que obrigou as gravadoras a investirem no novo filão, atraindo gente como Reginaldo Rossi, o primeiro grande rei do brega brasileiro. “Posso te garantir que esta música me sustenta até hoje”, diz Vavá. “Em Fortaleza, por exemplo, ela toca tanto que é como se tivesse acabado de ser lançada. Até criança de oito anos canta toda a letra. O sucesso é tanto que, contra minha vontade, penso em morar por lá a metade de cada ano, e a outra metade aqui”.

Vavá ainda gravou vários discos de bolero na década de 70, em que pesava sempre seu talento de compositor, mas passou os anos 80 quase em branco, sustentado pelo público do qual seguia ídolo e que até hoje não o esqueceu. Quatorze anos atrás, mudou-se para Castanhal, para ajudar a montar uma rádio (seria o diretor artístico). Mas o amigo que o convidara morreu num acidente de automóvel, e o projeto não se concretizou, a despeito de estarem comprados os equipamentos. Em Castanhal aposentou-se como funcionário da Prefeitura, continua a registrar discos e a fazer shows, e prepara-se para gravar, ainda este ano, seu primeiro DVD. Generoso, Vavá elogia o sucesso da Calypso e diz que se sente uma espécie de João Batista dos ritmos que fazem o Brasil dançar e na defesa de um espaço para o Pará na música brasileira.(Edson Coelho)

Osvaldo Oliveira,nosso Vavá da Matinha

O cantor e compositor paraense Osvaldo Oliveira, o Vavá da Matinha, iniciou sua carreira no final dos anos de 1950, nos programas de auditório da Rádio Clube. Osvaldo fez sucesso com músicas com balanço semelhante às de Jackson do Pandeiro,Lançou mais de 50 Lps,nos mais variados ritimos que vai do forró até os grandes boleros,tudo com muito humor e criatividade.Depois de muito sucesso e desilusão com o mercado fonográfico resolveu se refugiar em Castanhal por muito anos, até que uma turma de amigos jornalistas resoveram fazer uma visitinha.Essa visita composta pelos jornalista Euclides Farias,Edson Coelho, Edir Gaya,Waldemir santos e J.Bosco regadas aos montes de cervejas e um papo interminável e gostoso, relembrando sua história musical,resultou num CD patrocinado pelo governo do estado, hoje uma raridade no mercado.Depois gravou outro Cd em homenagem à Belém do Pará,com uma tiragem limitada e com recursos próprios.Hoje aos 73 anos de idade,Osvaldo Oliveira reside em Fortaleza com sua família.

Osvaldo Oliveira lança DVD

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Cantor e compositor comemora 50 anos de uma carreira cheia de sucessos

Para comemorar os 50 anos de carreira, o cantor e compositor paraense Osvaldo de Oliveira,73, que ficou conhecido também como o 'Vavá da Matinha' realizará, hoje, a gravação de seu primeiro DVD, no ginásio do Serviço Social do Comércio (Sesc), em Castanhal. O show, reunirá 22 músicas entre os novos e antigos sucessos, como 'Só castigo', 'Ela é meu abrigo', 'Blefe', 'Desgosto', 'Fatal' entre outros. Os antigos sucessos ganharam uma nova roupagem, mas sem fugir da originalidade do bolero que embalou muitos casais na década de 60. O cantor contará com a participação especial de alguns artistas paraenses, como Haroldo Reis, Jurandyr, Wanderley Andrade, Adelaide Matos, Waldo César e Mauro Cota, além do acompanhamento da orquestra sinfônica 'Os Maias', de Castanhal.

O projeto para gravação do primeiro DVD surgiu a partir de uma reunião entre amigos, que ao escutar as músicas do também cantor Waldick Soriano, tiveram a idéia de reunir os sucessos do cantor em um só trabalho para matar a saudade do público fã do cantor. Agora a expectativa com a chegada da momento é grande. Vavá compara como a vida de um jogador de futebol que pensa em fazer parte da seleção brasileira, pois para ele é mais um filho que nasce, e não consegue conter a emoção ao falar do lançamento do primeiro DVD.


VENDAS


No ano de 1972 Vavá chegou a vender mais discos que o cantor Roberto Carlos, com a gravação de um LP gravado durante o Festival de Sanremo. 'Quando eu vi no placar meu nome em primeiro quase tive um troço, foi o jeito comemorar', conta. As músicas que serão apresentadas durante o show são todas de autoria do próprio Vavá. O ingresso será vendido a R$ 10. e o show começa a partir das 23 horas.

domingo, 19 de outubro de 2008

Filho de Frankenstein

Aclamado pelos críticos,
Boris Karloff estrela
no papel que o tornou
uma lenda. Retornando ao
castelo ancestral, 25 anos
a morte do monstro, o filho
de Dr. Frankenstein
(Basil Rathbone) encontra Ygor
(Béla Lugosi), um louco
pastor que está escondendo
uma criatura. Esperando
limpar o nome de sua família,
ele ressuscita a criatura e
tenta o reabilitar, mas seus
nobres objetivos são frustrados
quando Ygor manda a criatura em
uma caçada assassina espalhando
pânico em uma vila.EUA 1935

Monty Phyton - A Vida de Brian

Em seu segundo filme, Monty Python mostra uma sátira anárquica sobre a visão de Hollywood em relação a todos os temas bíblicos e religião. O cenário é a Judéia, ano 33 D.C., uma época de pobreza e caos, cheia de messias e seguidores e com os romanos tentando promover algum tipo de ordem. No centro desta história está Brian Cohen (Graham Chapman), um relutante candidato a messias que se torna importante devido a uma série de situações absurdas e realmente hilárias que proporcionam amplas oportunidades para todo o grupo brilhar em múltiplos papéis à medida que eles imitam a todos e a tudo: ex-leprosos, Pôncio Pilatos, profetas malucos, centuriões romanos e atos de crucificação.Elenco: Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones, Michael Palin.Produção Inglaterra 1979.

BEN-HUR

Judah Ben-Hur (Charlton Heston) é um rico judeu que vive durante o primeiro século da história. Quando seu melhor amigo de infância Messala (Stephen Boyd) retorna a Jesusalém, agora chefe de uma legião romana, tudo se complica devido à divergências políticas entre os dois. Injustamente acusado, Ben-Hur sofre o pão que o diabo amassou até que uma chance esmagadora de vingança surge em sua vida. Um dos mais belos filmes religiosos de todos os tempos, vencedor de 11 Oscar e, por muito tempo, o único filme a ter conseguido tal proeza. Mais uma obra-prima inesquecível do diretor William Wyler, o mesmo de obras como A Princesa e o Plebeu, Rosa de Esperança e O Morro dos Ventos Uivantes.Produção,EUA 1959.

O Império Contra-ataca

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Um dia de fúria

Avenidas congestionadas. O medo vive nas cidades. Nas lojas e restaurantes o cliente raramente tem razão. A pressão da vida nas grandes cidades incomoda qualquer um. Mas para Bill Foster, isso tudo é mais do que um incômodo. Para ele, chegou a hora de dar o troco. "Eu vou para casa", Foster diz enquanto abandona seu barulhento carro num dos dias mais quentes do ano. Em vez disso, ele caminha diretamente para um pesadelo urbano que se torna absurdamente engraçado e violento. Vencedor da Academy Award Michael Douglas é Foster, um cara comum em guerra com as frustrações do dia a dia. E o também Vencedor do Oscar Robert Duvall interpreta o compreensivo policial obcecado em impedir a violenta caminhada de Foster. Um Dia de Fúria é a história desses dois homens, um suspense alucinado e não convencional que pergunta: "estamos perdendo a calma?" EUA, produção 1998.

pacto sinistro